segunda-feira, 15 de setembro de 2014

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

8 razões para usar o Youtube em sala de aula

Descubra como esta rede social pode ajudar você a produzir vídeos e planejar aulas mais dinâmicas e interessantes para seus alunos


Prender a atenção dos estudantes, que estão cada vez mais conectados, não tem sido uma tarefa fácil para os educadores. O problema se torna cada vez maior conforme os alunos ficam mais velhos. Nas salas de aula do Ensino Médio, é muito comum os professores disputarem a atenção dos estudantes com aparelhos eletrônicos, celulares ou smartphones. Por isso, o momento é propício para tornar a tecnologia - e a sua turma - uma aliada em sala de aula. "O uso de recursos tecnológicos que estão presentes no dia a dia dos alunos pode ajudar a aproximá-los dos temas tratados em sala, além de servir como estímulo para o estudo", afirma Marly Navas Soriano, professora de Informática Educativa da EMEF Cleómenes Campos, em São Paulo.
 
Youtube para professores
Para encorajá-lo a usar o Youtube em sala, listamos oito bons motivos para incluir a rede social no seu planejamento e na sua rotina profissional:
1- Oferecer conteúdos que sirvam como recursos didáticos para as discussões em aula
Incentive os estudantes a participar das aulas compartilhando com eles vídeos que serão relevantes para o contexto escolar. Desde que bem selecionados, os conteúdos audiovisuais podem mostrar diferentes pontos de vista sobre um determinado assunto, fomentando os debates e discussões em sala.
2- Armazenar todos os vídeos que você precisa em um só lugar
Se você ainda não é um usuário do Youtube, basta criar uma conta na rede (gratuitamente) para ter acesso às listas de reprodução (playlists). Elas permitem que você organize seus vídeos favoritos em sequência. Um usuário não precisa selecionar apenas vídeos publicados por ele, ou seja, a playlist de um professor pode conter vídeos publicados por outros membros do Youtube. Outra vantagem de organizar os vídeos em listas é que quando um vídeo termina, o próximo começa sem que sejam oferecidos outros vídeos relacionados, mas que não interessam ao seu propósito didático naquele momento. Ao selecionar o material que será visto pelos alunos, você pode garantir que o conteúdo hospedado em seu canal seja confiável, pois ele passou pela sua curadoria.
Consulte dois tutoriais breves, desenvolvidos pelos profissionais do Youtube, sobre como criar uma lista de reprodução e como organizar seus vídeos.
3- Montar um acervo virtual de seus trabalhos em vídeo
Com uma câmera fotográfica, um celular ou uma câmera de vídeo simples, você pode capturar e salvar projetos e discussões feitas em sala de aula com seus alunos. Com esses registros da prática pedagógica você terá em mãos (e na rede) um material rico, que pode servir como base para uma análise crítica de seu trabalho e dos trabalhos apresentados por seus alunos. Os registros ainda viram material de referência para toda a comunidade escolar, pois qualquer vídeo armazenado no Youtube pode ser facilmente compartilhado entre os alunos e professores da escola e fora dela.
Aqui, um tutorial desenvolvido pelos profissionais do Youtube sobre como compartilhar uma lista de reprodução.
4- Permitir que estudantes explorem assuntos de interesse com maior profundidade
Ao criar listas de reprodução específicas para os principais assuntos abordados em sala, você cumpre o papel do mediador e oferece aos alunos a oportunidade de aprofundar os conhecimentos a respeito dos temas trabalhados nas aulas. Ao organizar playlists com vídeos confiáveis e relevantes, você permite que os estudantes tenham contato com os conteúdos que interessam a eles, sem que eles percam muito tempo na busca e na seleção de informações.
5- Ajudar estudantes com dificuldades
Você pode criar uma lista de reprodução com vídeos de exercícios para que os alunos resolvam no contraturno escolar. Esse material serve como complemento para os conteúdos vistos em sala e os estudantes podem aproveitá-lo para fazer uma revisão em casa dos assuntos vistos na escola.
6 - Elaborar uma apresentação de slides narrada para ser usada em sala
Você pode usar o canal de vídeo para contar uma história aos alunos e oferecer a eles um material de apoio que possa ser consultado posteriormente. Produza uma apresentação de slides narrada, com imagens que ilustrem o tema abordado e passe o vídeo em sala de aula.
Aqui, um tutorial desenvolvido pelos profissionais do Youtube sobre como editar vídeos na página de exibição de vídeos.
7 - Incentivar os alunos a produzir e compartilhar conteúdo
Lembre-se: seus alunos já nasceram em meio à tecnologia. Por isso, aproveite o que eles já sabem e proponha que usem câmeras digitais ou smartphones para filmar as experiências feitas no laboratório de Ciências, para que desenvolvam projetos - como a gravação de um "telejornal" nas aulas de Língua Portuguesa, por exemplo - ou nas apresentações de seminários. O conteúdo produzido pelos estudantes também pode ser disponibilizado na rede - desde que os pais sejam comunicados previamente para autorizar a exibição de imagem dos filhos na rede. Tal ação pode incentivar os estudantes a participar de forma mais ativa das aulas.
8 - Permitir que os alunos deixem suas dúvidas registradas
Você pode combinar com seus alunos para que eles exponham as dúvidas no espaço de comentários do canal, logo abaixo dos vídeos. Assim, é possível criar ou postar novos vídeos sobre os assuntos sobre os quais os estudantes ainda têm dúvidas.
(Fonte: Youtube para professores)


 

Lixo, um problema ambiental

Lixo é uma grande diversidade de resíduos sólidos de diferentes procedências, dentre  eles o resíduo sólido urbano gerado em nossas residências.
Os destinos do lixo são:
 # lixão – disposição do lixo a céu aberto, sem nenhum critério sanitário de proteção ao ambiente, que possibilita o pleno acesso de vetores de doenças, como moscas, mosquitos, baratas e ratos.
# aterro controlado – disposição do lixo em local controlado, onde os resíduos sólidos recebem uma cobertura de solo ao final de cada jornada  Geralmente não possuem impermeabilização do solo nem sistema de dispersão de chorume e gás, sendo comum nestes locais a contaminação de águas subterrâneas.
# aterro sanitário – é o processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos ( doméstico ou industrial ) no solo impermeabilizado, com sistema de drenagem para o chorume e controle de gás;
# usina de compostagem  - é o local onde a matéria orgânica é segregada e submetida a um tratamento que  visa a obtenção de composto. 
# incinerador – local onde é feita a queima controlada do lixo inerte.
Uma atenção especial deve ser dada ao chorume que é o líquido que escoa de locais de disposição final lixo. É resultado da umidade presente nos resíduos, da água gerada durante a decomposição dos mesmos e também das chuvas que percolam através da massa do material descartado. É um líquido com alto teor de matéria orgânica e que pode apresentar metais pesados provenientes da decomposição de embalagens metálicas e pilhas. A composição final do chorume é fruto do tipo de lixo depositado e de seu estado de decomposição. Nos lixões, esse chorume pode infiltrar e contaminar o solo e as águas subterrâneas.
Algumas soluções para diminuir a produção de lixo são:
# reduzir o consumo e o desperdício;
# reutilizar os resíduos;
# reciclar.
Com essas atitudes pode-se  proporcionar benefícios tais como:
# diminuir a quantidade de lixo a ser aterrado ( consequentemente  aumenta a vida útil dos aterros sanitários );
# preservar os recursos naturais;
# economizar energia;
#diminuir a poluição do ar e das águas;
# gerar empregos, através da criação de indústrias recicladoras.

Texto adaptado de Química Nova Escola, nº 1, maio de 2001.



















  
Eu fui vítima dele. Por causa dele odiei a escola. Nas minhas caminhadas passadas eu o via diariamente. Naquela adolescente gorda de rosto inexpressivo que caminhava olhando para o chão. E naquela outra, magricela, sem seios, desengonçada, que ia sozinha para a escola. Havia grupos de meninos e meninas que iam alegremente, tagarelando, se exibindo, pelo mesmo caminho… Mas eles não convidavam nem a gorda e nem a magricela. Dediquei-me a escrever sobre os sofrimentos a que as crianças e adolescentes são submetidos em virtude dos absurdos das práticas escolares. Mas nunca pensei sobre os sofrimentos que colegas infligem a colegas seus. Talvez eu preferisse ficar na ilusão de que todas as crianças e todos os adolescentes são vítimas. Não são. Crianças e adolescentes podem ser cruéis.
“Bullying” é o nome dele. Fica o nome inglês porque não se encontrou palavra em nossa língua que seja capaz de dizer o que “bullying” diz. “Bully” é o valentão: um menino que, em virtude de sua força e de sua alma deformada pelo sadismo tem prazer em intimidar e bater nos mais fracos. Vez por outra as crianças e adolescentes brigam em virtude de desentendimentos. São brigas que têm uma razão. Acidentes. Acontecem e pronto. Não é possível fazer uma sociologia dessas brigas. Depois da briga os briguentos podem fazer as pazes e se tornarem amigos de novo. Isso nada têm a ver com o “bullying”. No “bullying” um indivíduo, o valentão, ou um grupo de indivíduos, escolhe a sua vítima que vai ser o seu “saco de pancadas”. A razão? Nenhuma. Sadismo. Eles “não vão com a cara” da vítima. É preciso que a vítima seja fraca, que não saiba se defender. Se ela fosse forte e soubesse se defender a brincadeira não teria graça. A vítima é uma peteca: cada um bate e ela vai de um lado para outro sem reagir. Do “bulling” pode-se fazer uma sociologia porque envolve muitas pessoas e tem continuidade no tempo. A cada novo dia, ao se preparar para a escola, a vítima sabe o que a aguarda. Até agora tenho usado o artigo masculino – mas o “bullying” não é monopólio dos meninos. As meninas usam outros tipos de força que não a força dos punhos. E o terrível é que a vítima sabe que não há jeito de fugir. Ela não conta aos pais, por vergonha e medo. Não conta aos professores porque sabe que isso só poderá tornar a violência dos colegas mais violenta ainda. Ela está condenada à solidão. E ao medo acrescenta-se o ódio. A vítima sonha com vingança. Deseja que seus algozes morram. Vez por outra ela toma providências para ver seu sonho realizado. As armas podem torná-la forte.
Freqüentemente, entretanto, o “bullying” não se manifesta por meio de agressão física mas por meio de agressão verbal e atitudes. Isolamento, caçoada, apelidos.
Aprendemos dos animais. Um ratinho preso numa gaiola aprende logo. Uma alavanca lhe dá comida. Outra alavanca produz choques. Depois de dois choques o ratinho não mais tocará a alavanca que produz choques. Mas tocará a alavanca da comida sempre que tiver fome. As experiências de dor produzem afastamento. O ratinho continuará a não tocar a alavanca que produz choque ainda que os psicólogos que fazem o experimento tenham desligado o choque e tenham ligado a alavanca à comida. Experiências de dor bloqueiam o desejo de explorar. O fato é que o mundo do ratinho ficou ordenado. Ele sabe o que fazer. Imaginem agora que uns psicólogos sádicos resolvam submeter o ratinho a uma experiência de horror: ele levará choques em lugares e momentos imprevistos ainda que não toque nada. O ratinho está perdido. Ele não tem formas de organizar o seu mundo. Não há nada que ele possa fazer. Os seus desejos, eu imagino, seriam dois. Primeiro: destruir a gaiola, se pudesse, e fugir. Isso não sendo possível, ele optaria pelo suicídio.
Edimar era um jovem tímido de 18 anos que vivia na cidade de Taiúva, no estado de São Paulo. Seus colegas fizeram-no motivo de chacota porque ele era muito gordo. Puseram-lhe os apelidos de “gordo”, “mongolóide”, “elefante-cor-de-rosa” e “vinagrão”, por tomar vinagre de maçã todos os dias, no seu esforço para emagrecer. No dia 27 de janeiro de 2003 ele entrou na escola armado e atirou contra seis alunos, uma professora e o zelador, matando-se a seguir.
Luis Antônio, garoto de 11 anos. Mudando-se de Natal para Recife por causa do seu sotaque passou a ser objeto da violência de colegas. Batiam-lhe, empurravam-no, davam-lhe murros e chutes. Na manhã do dia fatídico, antes do início das aulas, apanhou de alguns meninos que o ameaçaram com a “hora da saída”. Por volta das dez e meia, saiu correndo da escola e nunca mais foi visto. Um corpo com características semelhantes ao dele, em estado de putrefação, foi conduzido ao IML para perícia.
Achei que seria próprio falar sobre o “bullying” na seqüência do meu artigo sobre o tato que se iniciou com esta afirmação: O tato é o sentido que marca, no corpo, a divisa entre Eros e Tânatos. É através do tato que o amor se realiza. É no lugar do tato que a tortura acontece. “Bullying” é a forma escolar da tortura.
Fonte:http://www.rubemalves.com.br/aformaescolardatortura.htmhttp://www.rubemalves.com.br/aformaescolardatortura.htm
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Dever de casa - Dica para pais e professores


Por: Andrea Müller Garcez
Muitas vezes o dever de casa torna-se o principal ponto de conflito entre escola e família, professores e alunos, pais e filhos. É inegável a importância deste instrumento para o desevolvimento do hábito do estudo e da pesquisa, da disciplina intelectual, além de servir como extensão das atividades escolares, cuja carga horária é tão reduzida no Brasil. Mas como fazer para que esta atividade não se torne um pesadelo na vida dos estudantes e da família?

Os fatores que levam ao stress em torno das tarefas de casa são muitos: falta de tempo dos pais, dificuldade em impor regras e limites, falta de diálogo com a escola, dificuldades de aprendizagem, inadequação das tarefas, falta de material ou infra-estrutura em casa, etc. Elaborei, então, algumas dicas com base em minha experiência.

1) Organizar o espaço – É importante que a criança/adolescente tenha um espaço próprio para estudar, com seus materiais, livros, revistas, tesoura, cola, lápis de cor, etc. Se estiver tudo espalhado, faltar material e se a cada dia a tarefa for realizada em um local diferente é mais difícil para o aluno se organizar e criar o hábito. A organização externa ajuda a organização interna! Caso não seja possível um espaço exclusivo para o estudo (como uma escrivaninha ou mesa de estudo), sugiro organizar um “cantinho” onde todo o material fique disponível, de preferência próximo ao local onde o estudante realiza as tarefas (que deve ser uma mesa, nunca a cama ou sofá).

2) Limitar o tempo – As crianças e os adolescentes (muitos adultos também) têm dificuldade em organizar o tempo. Se deixar por conta deles, possivelmente não conseguirão administrar a tv, as brincadeiras, o computador, as atividades extras e o dever de casa. Brigar com eles no final do dia não fará com que no dia seguinte consigam fazê-lo. É preciso aprender a administrar o tempo. Uma boa maneira de fazer isto é estabelecendo um horário para o dever de casa. É importante que este horário tenha início e fim bem definidos, mesmo que nos primeiros dias o aluno não consiga completar as tarefas. Neste caso explique a situação na escola (mas ele deve sofrer as conseqüências). Se o tempo não for limitado pode acontecer de o estudante estender-se muito na tarefa, o que costuma ser classificado como “enrolação”, e na verdade é novamente a dificuldade de organização de tempo. Aos poucos ele conseguirá concluir as tarefas no tempo delimitado. Sugestões de horários de estudo de acordo com as séries escolares: educação infantil e 1º. ano: 15 a 20 minutos; 2º e 3º anos: 30 a 40 minutos; 4º, 5º e 6º anos: 50 a 60 minutos. 7º ano em diante: 1 e 1/2h a 2 horas.

3) Verificar o nível de dificuldade – O dever de casa deve ser uma tarefa dos alunos, não dos pais. Muitos pais, na angústia de perceber a dificuldade de seu filho, ou de ser cobrado pela escola, acabam fazendo as tarefas pelos filhos. Fazer o dever pela criança a torna dependente, insegura (muitos continuam fazendo os trabalhos dos filhos na universidade!) e não a ajuda na escola. Caso os professores não percebam que foram os pais que fizeram, acreditarão que o aluno está entendendo tudo e seguirão adiante. Se um estudante não está conseguindo fazer, sozinho, as atividades, o melhor é procurar o(s) professor(es) e conversar, estabelecer juntos estratégias.

4) Melhorar a comunicação escola/família – É freqüente a queixa das crianças quanto a “maneira” de explicar dos pais e da escola. Os pais aprenderam de outra forma ou não lembram de determinado conteúdo, sem falar que não têm, muita das vezes, didática. – e não são obrigados a ter! Os pais devem acompanhar as tarefas escolares dos filhos, mas quem deve ensinar é a escola. Isto deve ficar bem claro. A escola e a família devem trabalhar em parceria ao invés de jogarem a culpa um em cima do outro. (muitas vezes os pais falam mal da escola na presença dos filhos – geralmente quando estão nervosos, cansados e na hora do.... dever de casa!). A escola, por sua vez, cobra dos pais as tarefas feitas, não levando em conta que os pais nem sempre sabem como fazer. Ao invés de ouvirem, orientarem, apenas cobram, aumentando a sensação de fracasso na educação dos filhos.

5) Verificar o grau de interesse - Pais e professores devem estar atentos ao interesse das crianças/jovens pelas tarefas de casa. É um grande desafio para os professores, mas é possível fazer com que as tarefas sejam mais interessantes, menos repetitivas. Escolher temas atuais, explorar os recursos da mídia, da internet, criar desafios, competições saudáveis, expor os trabalhos, são algumas idéias que podem facilitar esta tarefa. Um outro recurso importante é fazer com que os próprios alunos avaliem as tarefas de casa uns dos outros. A cobrança do grupo é muito mais eficaz que a do adulto. Os pais também podem contribuir para o dever de casa ser interessante na medida em que eles também se interessam, perguntando, elogiando, comentando, contribuindo.

6) Ampliar a oferta de leitura - Hábito de leitura é fundamental para o dever de casa, para o sucesso escolar e futuramente profissional do estudante, mas é difícil desenvolver o hábito se a própria família não lê. Os pais ensinam mais através dos atos do que das palavras. Verificar em casa como anda o hábito de leitura pode ajudar o estudante nas tarefas de casa. Assinar um jornal, uma revista, ir à livraria, à biblioteca... Vale tudo: gibi, filme com legenda, revistas, não importa o assunto, o importante é ler. Lembrando que não é apenas mais um gasto, mas um investimento no futuro! Quem lê escreve com menos erros, amplia o vocabulário e passa a ter mais facilidade na escola e no dever de casa. Sugestões de revistas: Recreio, Super Interessante, Isto é, Galileu, Ciência Viva e para os mais velhos, Época, Veja, História viva, etc.
10 razões para apostar em trabalhos em grupo
Trabalhando em equipe, o estudante aprende a ouvir e a se posicionar. Mas é preciso tomar cuidado para que a atividade não perca o sentido pedagógico

Texto Camilo Gomide e Bruna Nicolielo


Foto: Marcella Briotto

O trabalho em grupo desenvolve a sociabilidade
O que é um trabalho em grupo para você? Se a resposta for "trabalho em grupo é a melhor maneira de alguém trabalhar por você" ou "um jeito terrível de você ter de trabalhar por 10" é hora de rever o seu conceito. Isabella Marie Swan e suas amigas diletas sabem dividir tarefas e trabalhar em equipe para chegar a um bom resultado final. Se a Bella pode, você também. Quer ver?
O trabalho em grupo é uma oportunidade de construir coletivamente o conhecimento. "Por meio dessa prática, o aluno se relaciona de modo diferente com o saber. É um momento de troca, em que a criança ou adolescente se depara com diferentes percepções", explica Stella Galli Mercadante, diretora de ensino fundamental do Colégio Vera Cruz, em São Paulo. Não é de hoje que os educadores valorizam o trabalho em grupo como estratégia importante para o aprendizado. Os estudos sobre desenvolvimento intelectual do psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky, no início do século XX, atribuíram um papel preponderante às relações interpessoais no processo de aquisição do conhecimento. "Ao longo do século passado, pensadores como Piaget, Vigotsky e Paulo Freire mostraram que a aprendizagem depende de uma ação de mão dupla. E essa interação não se resolve pela mera passividade", diz Luis Carlos de Menezes, educador da Universidade de São Paulo. Daí a importância do trabalho em grupo.

Trabalhando em equipe, o estudante exercita uma série de habilidades. Ao mesmo tempo em que estuda o conteúdo das disciplinas, ele aprende a escolher, a avaliar e a decidir. "Nesse tipo de tarefa, treina-se a capacidade de ouvir e respeitar opiniões diferentes", explica Stella Galli. A lista ainda inclui saber argumentar e dividir tarefas - competências essenciais para a vida adulta. "Ao crescer, o jovem vai ter de conviver com pessoas diferentes dele", explica Adilson Garcia, diretor do Colégio Vértice, de São Paulo. "O preparo para vida depende de saber se comunicar, ouvir, respeitar interlocutores e isso só se aprende fazendo", completa Luis Carlos de Menezes, educador da Universidade de São Paulo.

Se a prática é aplicada nos anos iniciais da escola, as crianças aprendem a trabalhar coletivamente e a escutar seus pares desde cedo. Assim, desenvolvem sua autonomia. "Trabalhos em grupo aqui no Vértice começam a partir do segundo ano do fundamental I. Eles se estendem até o ensino médio", explica o diretor Adilson Garcia. Para ser proveitoso, esse tipo de tarefa pede estratégias adequadas para cada faixa etária, além de planejamento. "O professor deve saber qual é o objetivo do trabalho e, em função disso, dar orientações e propor o tipo de grupo. Terminada a atividade, deve fazer uma avaliação", afirma Stella Galli, do Vera Cruz. Ela defende que o trabalho em grupo deve acompanhar outros tipos de tarefas, como produções individuais. "Cada atividade tem um objetivo distinto. Os alunos podem redigir em dupla ou em trio, mas têm de trabalhar individualmente também". Segundo a educadora, o trabalho individual é apropriado quando a atividade serve para avaliar o grau de aprendizagem do aluno ou se o professor quer que o aluno faça uma atividade direcionada ao seu grau de aprendizagem específico, já que nesse caso o estudante pode consultar apenas seu próprio repertório. O trabalho em grupo, por sua vez, é mais adequado quando a temática é abrangente, o que exige divisão de tarefas e problematização dos estudantes.

Consultamos pedagogos e diretores para saber quais as vantagens do trabalho em grupo e a que elementos os pais e os próprios estudantes devem prestar atenção para esse tipo de tarefa seja produtiva.

Nossos consultores:
-Adilson Garcia, diretor do Colégio Vértice;
-Luis Carlos de Menezes, educador da Universidade de São Paulo;
-Maria Cristina Scavazza, pedagoga e mestre em Psicologia da Educação pela PUC-SP;
-Stella Galli Mercadante, diretora de ensino fundamental do Colégio Vera Cruz.
Greenpeace
Interditado por crime ambiental
Olá MARIA DE FATIMA,
Nos últimos 28 anos, mais de 600 pessoas foram assassinadas na Amazônia, devido a conflitos agrários, onde a exploração ilegal de madeira serve como porta de entrada. O problema foi tema de uma audiência pública realizada na semana passada, na Comissão de Direitos Humanos do Senado.
Por causa da fragilidade dos sistemas de controle de produção de madeira na Amazônia, grupos criminosos vem explorando a florestas e vendendo os produtos extraídos ilegalmente, como se fossem legalizados. Mas, na verdade, muitas destas árvores são retiradas ilegalmente de áreas, como unidades de conservação, reservas extrativistas e terras indígenas.
Além de contribuir para a degradação da floresta, esta atividade deixa um rastro de violência, já que quem ousa defender a floresta acaba morto ou marcado para morrer.
Um dos principais caminhos para acabar com a violência contra os povos da floresta é combatendo a atividade madeireira ilegal. Para isso, o Greenpeace defende que os governos estaduais e federal aprimorem seus mecanismos de controle do setor, tornando-os mais eficientes e transparentes, para manter, de fato, a madeira ilegal fora do mercado. Ajude-nos nesta luta enviando uma mensagem para a presidenta Dilma e para os candidatos e pré-candidatos à Presidência da República pelo fim da lavagem de madeira na Amazônia.
Assine a petição
A exploração ilegal de madeira não pode continuar! Você pode fazer parte desse time e permitir que o Greenpeace continue a trabalhar de forma independente, para denunciar e cobrar soluções dos governantes.
Junte-se a nós
Claudia Caliari
Campanha da Amazônia
Greenpeace Brasil
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Violência na escola e suas consequências
Luiz Claudio Tonchis

Na última década a violência nas escolas tem preocupado o poder público e toda sociedade, principalmente, pela forma como esta tem se configurado. O conflito e violência sempre existiram e sempre existirão, principalmente, na escola, que é um ambiente social em que os jovens estão experimentando, isto é, estão aprendendo a conviver com as diferenças, a viver em sociedade.
O grande problema é que a violência tem se tornado em proporções inaceitáveis. Os menos jovens, como eu, estão assustados. Os professores estão angustiados, com medo, nunca se sabe o que pode acontecer no cotidiano escolar; os pais, preocupados. Não é raro os jornais noticiarem situações de violência nas escolas, as mais perversas.
Não quero dizer com isso que antes não existia violência. Existia sim, e muita. “Desde que o mundo é mundo, há violência entre os jovens”. Todos os diferentes, para o bem ou para o mal, são vítimas em potencial na escola, há muito tempo. Brigas, agressões físicas, enfim, sempre existiram.
O que não existia antes e, que hoje tornou comum é que os jovens depredam a escola, quebram os ventiladores, portas, vidros, enfim, tudo que é possível destruir, eles destroem. Antes, não se riscava, não murchava ou cortava o pneu do carro do professor. Agredir fisicamente ou fazer ameaças ao mestre, nem pensar. Não se levava revolver e faca e não se consumia drogas e álcool no interior das escolas. No meu tempo, por exemplo, nunca se ouviu falar que um colega tinha assassinado um amiguinho na sala de aula ou que alguém tinha jogado álcool no colega e ateado fogo. Enfim, são muitos os relatos de violência extrema no interior das escolas.
Muitas de nossas crianças e adolescente passam por violências, e ficam calados – algumas delas não têm coragem de revelar, outras, por medo da retaliação do agressor. Essa violência entre colegas não é a única. A violência entre professores e alunos também tem crescido. Assustadoramente, a violência de alunos contra professores é a regra agora, e não mais o oposto. A violência não contra um ou outro, mas contra a escola mesmo, em todos os sentidos e modos, também tem aumentado.
O que tem intrigado a todos é que esse aumento da violência veio junto com a ampliação dos direitos dos cidadãos e com o Estatuto da Criança e Adolescente. Essa é uma questão que não devemos desprezar. No meu ponto de vista, o Estatuto prioriza os direitos em detrimento dos deveres.
Após a promulgação do Estatuto as ações contra a violência nas escolas tem se realizado a partir da mediação, conselhos, etc. O que, também, é muito bom. A mediação de conflitos é importante, necessária, e muitos problemas são resolvidos, mas, muitas vezes, não basta. Junto com a mediação, infelizmente, tem que haver a punição. Vou citar um exemplo que não é do ambiente escolar, mas por analogia podemos refletir sobre essa questão. Por exemplo, o problema de dirigir um veículo embriagado. A conscientização é importante? Sim. Resolve? Não. É necessário fiscalização, multa, prisão, etc.
Não estamos conseguindo resolver o problema da violência nas escolas e, isto é grave. Por quê? Falta, para isso, entendimento, lucidez. Ou seja, falta pensamento crítico, entender o “porque” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que os problemas podem ser amenizados. Para resolver, de fato, é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente capacitados porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à violência na escola passam e tudo continua como antes. Para isso, não podemos ver o problema da violência sob um só viés. É preciso dialética, racionalidade, determinação e, sobretudo, a união de todos.
Podemos classificar inúmeras questões que levam a violência para o ambiente escolar. Por exemplo, os mais gerais: diferenças sociais, culturais, psicológicas, etc. e tantas outras como: experiências de frustrações, diferenças de personalidades, competição, etc. Também, podemos enumerar vários tipos, áreas, níveis de violência. Cada área do saber tem o seu método próprio de análise, a Filosofia, Sociologia, Psicologia e o Direito. Hoje, sabemos que a tendência da desfragmentação do saber é o melhor caminho a trilhar. Amultidisciplinaridade e a interdisciplinaridade é a proposta em voga de superação da fragmentação do saber. Somente através do dialogo aliado a práxis efetiva é que poderemos amenizar o grau de violência no interior das escolas.
 Esse círculo de violência deve ter um olhar mais universal, principalmente, por aqueles que pensam sobre a educação. É necessário ver que a violência contra a instituição escolar, contra colegas e professores e, de certo modo, a violência dos adultos contra as crianças, também, contém elementos de caracterização bem comuns. A não aceitação das diferenças em toda a sua amplitude – se é diferente, é hostilizado, desprezado, humilhado. E quando a vítima reage é violentada.
A não aceitação das diferenças, também, perpassa pela escola como instituição, com seus próprios professores, funcionários e com os próprios alunos. Essa uniformização, isto é, uniformizar o diferente, é feita com violência – em todos os casos. E esse comportamento institucional, gera violência.
Não são raros os casos em que o professor que faz a aula diferente, ainda que seja boa, é admoestado pelo diretor. O diretor que pensa diferente é castrado pelos supervisores ou pelo dirigente regional de ensino e, assim, sucessivamente. O aluno que é diferente, que pergunta demais é admoestado pelo professor e, aquele que pergunta na hora que a aula está acabando é vaiado pelos colegas. Essas são pequenas violências que alimentam as grandes violências. Não reconhecer nesse processo é o nosso grande problema. Atualmente, vivemos um problema ético de não reconhecimento da nossa incompetência, o problema sempre são os outros, eu não.
A escola é o primeiro ambiente social que a criança experimenta, antes disso, ou seja, na socialização primária se restringe a família, igrejas, vizinhos, enfim, um circuito bastante restrito. É na escola, aonde ele vai, realmente, experimentar um ambiente social – lá ele vai aprender a conviver com as diferenças e constituir um ser para si. Esse ser é para a sociedade.
Por isso, a urgência que se tornou essencial hoje – e que muitos não percebem, é tratar a violência na escola como um trabalho de lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas, sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso, é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.
Blog de luisnassif

Feira de Ciências


Convidamos a todos para participar da FEIRA DE CIÊNCIAS, que será realizada no dia 13 de agosto de 2014. As atividades serão apresentadas de forma lúdica e prática - as turmas serão divididas em subtemas:


Turma
Tema
Professor responsável
5ªA
ERVAS E CHÁS MEDICINAIS- CULTIVO, PREPARO A IMPORTÂNCIA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS
RITA FRANÇA
5ªB
ERVAS E CHÁS MEDICINAIS- CULTIVO, PREPARO A IMPORTÂNCIA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS
RITA COUTINHO
5ªC
ERVAS E CHÁS MEDICINAIS- CULTIVO, PREPARO
A IMPORTÃNCIA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS
JESSE/MARTIM
5ªD
ERVAS E CHÁS MEDICINAIS- CULTIVO, PREPARO
A IMPORTÂNCIA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS
EMERSON/ NELSON
6ªA 
ATIVIDAES FÍSICA-IOGA
JACIARA/ALDA
6ªB
ATIVIDAES FÍSICAS - PILATES
MATILDES/LÍBIO
6ªC
ATIVIDADE FÍSICA – ALONGAMENTO
SÔNIA HELENA/ANA MESSIAS
7ªA
ALIMENTAÇÃO NATURAL
MARY JANE
7ªB
ALIMENTAÇÃO
AYURVÉDICA 
ADEMILDES/MARILENE
7ªC
ALIMENTAÇÃO MACROBIÓTICA
ANA BORGES/MARIANGELA
7PROJETO
ALIMENTAÇÃO
VEGETARIANA
MARIA LUISA
8ªA
A RELIGIOSIDADE - QUAIS OS RITUAIS DAS RELIGIÕES COM SINTONIA COM O COSMO
FÁTIMA/LÍCIA ALVES
8ªB
MEDICINA ALTERNATIVA – REICH

FLORAIS DE BACH

ACUMPUTURA CROMOTERAPIA
NINA
8ªC
CUIDADO COM O CORPO – HIGIENE PESSOAL
RITAILDES/DANILA